CLAUDIA XIMENEZ

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Possui Graduação em Pedagogia pela UNESP(1991),Especialização em Psicopedagogia pela USP (1993), Mestrado em Psicologia da Educação pela USP (2001)e Doutorado pela UNESP (2013). Sou Profa Adjunto no Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), junto à área de Psicologia Educacional, desde 2001. Em meu percurso profissional, atuei como Psicopedagoga Clínica e Institucional em instituições públicas paulistas (São José dos Campos, Bebedouro e Ribeirão Preto) durante 7 anos; Fui Docente na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e na Universidade Estadual Paulista (UNESP) em 2001; Docente e Orientadora de Monografias em Cursos de Especialização na área de Psicopedagogia ; Coordenei um Programa de Extensão, "Ludoteca", onde desenvolvi estudos e orientei monografias, TCCs e bolsistas na tematica "Brincar na Infância em contextos educativos não-formais". Tenho experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Brincar na Infancia; Ludicidade e Formação de Professores; Memória Lúdica de Professores e implicações na pratica e concepções docente; Cinema e Infância; http://lattes.cnpq.br/1868082043428099

sábado, 12 de dezembro de 2009

Reflexões...

Dissertação acerca de um trecho do romance “O Lobo da Estepe”, de Herman Hesse

Estou cá se me invento, me faço e (me) traço. No giz papel e aço escondo as sombras e a fragilidade no que tenho e sou. No corpo esboço o retrato de mim. Evoco o que penso ser no tempo que em mim estou. Minha sombra, meu mundo, minhas imagens, meu assombro. Carne osso lápis giz. Traço. Passo. Nada óbvio, nem rubro, nem quase.
Se encubro a pele esquivo. Fujo.
Se o tempo me desconserta, incerto, meu corpo dentro incompleto, venta, frio, na noite da minha dor, terna alma.
Dentro a memória, história, folhas incompletas...
O tempo, ou um mundo sem tempo? Não posso contrastar ou tornar divisível estas duas possibilidades.
Sei onde escondo o que quero, mas não sei por onde disfarço o que não quero. Algo que me desvela, mas não me desvenda. Me revela, simplesmente. Sutis sentidos para significados tão distantes, tão divergentes.
Difícil, ou ingênuo, talvez, seja articular palavras para referir-se ao sentimento. Sentir é algo tênue, absoluto, íntimo, duro, lento, meu.
Desejo(s): em mim, do outro, no outro, pra mim. Gira e não para. Movimenta-se continuamente, num tempo vivo, pulsante, alerta.
Meu mundo é o que me permito ver. Nele, ver e sentir podem ora convergir ora divergir. Eu sinto. Muito. Eu desejo. Muito. Eu preciso imaginar...

Claudia Ximenez

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