CLAUDIA XIMENEZ

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Possui Graduação em Pedagogia pela UNESP(1991),Especialização em Psicopedagogia pela USP (1993), Mestrado em Psicologia da Educação pela USP (2001)e Doutorado pela UNESP (2013). Sou Profa Adjunto no Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), junto à área de Psicologia Educacional, desde 2001. Em meu percurso profissional, atuei como Psicopedagoga Clínica e Institucional em instituições públicas paulistas (São José dos Campos, Bebedouro e Ribeirão Preto) durante 7 anos; Fui Docente na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e na Universidade Estadual Paulista (UNESP) em 2001; Docente e Orientadora de Monografias em Cursos de Especialização na área de Psicopedagogia ; Coordenei um Programa de Extensão, "Ludoteca", onde desenvolvi estudos e orientei monografias, TCCs e bolsistas na tematica "Brincar na Infância em contextos educativos não-formais". Tenho experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Brincar na Infancia; Ludicidade e Formação de Professores; Memória Lúdica de Professores e implicações na pratica e concepções docente; Cinema e Infância; http://lattes.cnpq.br/1868082043428099

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Aliança pela Infância


Conteúdo extraído, para fins de divulgação, do site: http://www.aliancapelainfancia.org.br/apresentacao.php


A Aliança pela Infância é um movimento mundial - Alliance for Childhood - uma rede que atua facilitando a reflexão e a ação das pessoas que se preocupam com o cuidado e com a educação das crianças.



Nasceu em 1997 na Inglaterra a partir da preocupação de um grupo de pessoas com a situação da infância no mundo contemporâneo: a falta de espaços para brincar, o consumismo desenfreado, a pressão escolar precoce, entre outros desafios.


Constituindo-se em um novo modelo de cooperação internacional, a Aliança pela Infância caracteriza-se por ser uma rede, uma aliança de pessoas e organizações unidas por ideais comuns visando à melhoria da vivência da infância.


A rede existe no espírito de colaboração no qual todos os envolvidos podem encontrar um suporte mútuo para suas ações no mundo. Em torno da preocupação com a infância unem-se organizações, grupos, instituições, movimentos sociais, indivíduos e investimentos financeiros com o máximo de dedicação, comprometimento, eficiência e difusão.


Todas as pessoas e instituições ligadas à Aliança são parceiras com igualdade de direitos; cooperam entre si de forma espontânea e livre, ajudando-se mutuamente e reunindo-se em diversas atividades, com participação em ações locais, regionais, nacionais ou de maior amplitude.


Segundo esta forma de atuação, a Aliança é uma rede onde cada pessoa procura, conforme seu âmbito de influência, fazer sua parte para ajudar na realização das metas compartilhadas.


Atualmente a Aliança pela Infância possui representação mais de 20 países da Europa, Américas, África e Ásia. Conheça o mapa da Aliança no Mundo

Idealizador da Alliance for Childhood: Christopher Clouder.

Christopher Clouder – Presidente do Fellowship das escolas Waldorf para o reino Unido e Irlanda e o CEO do Conselho Europeu para a Educação Waldorf em Bruxelas, co-fundador e diretor internacional da Alliance for Childhood.

Missão

Sensibilizar a sociedade sobre a importância de uma infância digna e saudável, como requisito fundamental para o pleno desenvolvimento do ser humano e sua inserção em uma sociedade que promova os valores da cultura de paz e promover a cooperação entre pais e profissionais de diferentes áreas, direta ou indiretamente envolvidos com crianças.


A Aliança pela Infância tem divulgado e incentivado, desde sua criação, o movimento pelo brincar. Este movimento surge na contramão da cultura de massa veiculada para a infância – cultura tecnológica, virtual, de consumo, de agendas super lotadas, estímulos inadequados, multiplicidade de informações e exigências, cultura do 'fast-food', cultura que se deteve no pensar e não no sentir e na fala dos corpos; cultura de vínculos 'descartáveis', cultura de tempos sem tempo.


Este movimento em prol do Brincar surge para lembrar, para chamar a atenção e sensibilizar pais, educadores e cuidadores à respeito da importância deste brincar.

Lembrar porque esquecemos?

Lembrar porque o ser humano tem entrado em um ritmo cotidiano tão frenético e automático que perdeu o referencial das suas necessidades, dos sinais do seu corpo, das mensagens das suas doenças e das suas neuroses.

Lembrar porque temos ficado cegos e surdos aos inúmeros, cotidianos e permanentes pedidos de socorro das crianças, jovens e até adultos para a falta.

A falta de tempo, a falta de espaço para ser, a falta de atenção e de presença. A falta de sensibilidade e cuidado com os pequenos gestos. A falta de rotinas que proporcionem referenciais. E, em contraposição, o excesso: de estímulos, de brinquedos, de informações, de exigências; de alimentos que não alimentam.

A Aliança pela Infância promove o engajamento no movimento pelo Brincar porque acredita que as crianças têm que poder ter tempo para serem crianças; e que, para poderem ser crianças, têm que brincar; que brincar faz parte das suas necessidades essenciais; que brincar é a forma que a criança tem de expressar-se, comunicar-se, o caminho para a descoberta do mundo, para desvelar os mistérios do ser humano. Porque no brincar, em cada brincadeira, em cada ser brincante, o mundo recomeça, a história reescreve-se.

Existem hoje muitos grupos, escritos, cursos, eventos e profissionais especialistas no âmbito do brincar. Todos sensíveis à importância deste brincar. A Aliança pela Infância acredita que é chegada a hora de juntar-se, fortalecer esta rede brincante, somar conhecimentos e experiências para evitar que estes grupos que defendem as mesmas idéias, criem cisões e, mais uma vez, deixem de chegar verdadeiramente na vida das crianças.

A semana do Brincar é um convite para todos se juntarem, para inspirar vidas mais significativas porque vividas, porque brincadas, porque partilhadas deixam suas marcas.

por Adriana Friedmann. Co-fundadora da Aliança Pela Infância no Brasil, antropóloga e educadora, especialista na área do jogo, coordena curso de Pós-Graduação em Educação Lúdica em São Paulo é consultora de fundações e ONGs e escritora.

O Dia Internacional do Brincar foi instituído pela Unesco e conta com a participação de centenas de cidades dos cinco continentes. Objetivo desta data foi resgatar e incentivar o brincar na infância e trazer a reflexão sobre a importância da brincadeira como momento da criação cultural e humana por excelência.

A comemoração ocorre sempre no último final de semana do mês de maio.

O intuito é valorizar a importância do brincar na vida das crianças, jovens e adultos.Participação, envolvimento, diversidade, cooperação, integração de várias gerações são alguns princípios que norteiam as atividades pensadas para este data, que vão muito além do brinquedo.

Brincar para aprender. Brincar é aprender a ser humano, a respeito ao próximo, a conviver, se relacionar com o mundo, com a natureza, criar e recriar.

Araraquara tem o Dia do Brincar como lei municipal, esta data foi incluída no calendário oficial do município. A prefeitura de Holambra também já incorporou a data no seu calendário.
 
http://www.aliancapelainfancia.org.br/eventos_detalhe.php?id_evento=65

domingo, 20 de junho de 2010

"Valentin" - A Infancia no Cinema ...


Valentin. Alejandro Agresti, 2002.


Elenco: Julieta Cardinali, Carmen Maura, Jean Pierre Noher

Argentina, Espanha, França, Itália, Holanda

Duração 86 min.

Menino precoce descobre mundo dos adultos em Valentin

O cineasta argentino Alejandro Agresti vai buscar em sua infância passada em Buenos Aires, no final dos anos 1960, os elementos usados em Valentin.


O longa-metragem mostra o amadurecimento de um menino de 8 anos que já é sábio demais para sua idade.


Esbanjando encanto e simplicidade, o longa-metragem funde nostalgia e humor numa história episódica que, em última análise, mostra o nascimento de um escritor.


Em seu segundo papel no cinema, o adorável Rodrigo Noya representa o papel-título, um garoto precoce e perceptivo cujos pais, divorciados, o deixaram para ser criado por sua avó (a veterana atriz espanhola Carmen Maura), uma mulher rígida que não tem nada de bom a dizer sobre ninguém exceto seu falecido marido.


Embora dependa da companhia de Valentin, ela não acha graça nas observações aleatórias do menino, em suas perguntas penetrantes ou seus ensaios para uma futura carreira de astronauta - pois Valentin espera que, quando tiver idade suficiente para embarcar num foguete, a Argentina já terá criado um programa espacial.


Seu pai, um narcisista egocêntrico representado por Alejandro Agresti, visita Valentin de tempos e tempos para contar a ele e sua mãe sobre o mais recente de seus namoros fracassados.


Valentin pode ser vesgo e usar óculos fundo de garrafa, mas enxerga perfeitamente a fraqueza de caráter de seu pai, a carência emocional de sua avó e os pontos fracos da maioria dos adultos que o cercam.


Ele nunca hesita em lhes dizer o que pensa. Com autoconfiança espantosa, o menino faz amizades com adultos que lhe demonstram gentileza: um vizinho músico (Mex Urtizberea) que lhe dá aulas de piano, além de seu primeiro gole de uísque, e a bela e triste Letícia, a nova namorada de seu pai (Julieta Cardinale).


Todas as atuações refletem a visão que o menino tem dos personagens, e a química entre ele e a angelical Letícia é especialmente comovente.


Ainda curtindo a saudade de uma mãe da qual mal se lembra, Valentin corteja a moça, na esperança de convencê-la a casar-se com seu pai.


Ambientado numa época de turbulências, Valentin não menciona diretamente as transformações culturais e políticas da Argentina, mas as apresenta desde o ponto de vista da criança: a excitação de novidades espantosas como os gravadores portáteis, e a notícia triste, dada por um padre, do assassinato de Che Guevara na Bolívia.

Texto encontrado em http://cinema.terra.com.br/ficha/0,,TIC-OI4764-MNfilmes,00.html

Indico este filme a quem se dispõe a perceber a infancia pelas lentes de um cineasta que, a meu ver, consegue mostrá-la com um jeito muito particular e extremamente sensível.

Vale a pena conferir! 

Um dos filmes mais especiais que sugiro a quem discute "Infancia".

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Vitor Ramil - Música: Loucos de Cara



Abro uma porta discreta em meio às sugestões de leituras deste Blog sobre Biografias, Autobiografias e Memórias para indicar (a quem não conhece) a música de Vítor Ramil.

Um letrista, escritor e cantor pelotense que me faz desembarcar na estação das coisas essenciais...

Sua musica é muito especial!

Vale conferir e entregar-se ao prazer de ouví-lo!

Vitor Ramil - Joquim

Musica: Joquim

Vitor Ramil

Site oficial: www.vitorramil.com.br

Biografia

Vitor Ramil (Pelotas, Rio Grande do Sul, 7 de abril de 1962)
Músico, cantor, compositor e escritor brasileiro.

Trajetória

Anos 80

Compositor, cantor e escritor, o gaúcho Vitor Ramil começou sua carreira artística ainda adolescente, no começo dos anos 80.
Aos 18 anos de idade gravou seu primeiro disco Estrela, Estrela, com a presença de músicos e arranjadores que voltaria a encontrar em trabalhos futuros, como Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Luis Avellar, além de participações das cantoras Zizi Possi e Tetê Espíndola.
Neste período, Zizi gravou algumas canções de Vitor, e Gal Costa deu sua versão para Estrela, Estrela no disco Fantasia.

1984 foi o ano de A paixão de V segundo ele próprio.
Com um elenco enorme de importantes músicos brasileiros, este disco experimental e polêmico, produzido por Kleiton e Kledir, proporcionou ao público uma espécie de antevisão dos muitos caminhos que a inquietude levaria Vitor Ramil a percorrer futuramente.
Eram vinte e duas canções cuja sonoridade ia da música medieval ao carnaval de rua, de orquestras completas a instrumentos de brinquedo, da eletrônica ao violão milongueiro.
As letras misturavam regionalismo, poesia provençal, surrealismo e piadas. Deste disco a grande intérprete argentina Mercedes Sosa gravou a milonga Semeadura.

Em 1987, tendo trocado o sul do Brasil, Porto Alegre, pelo Rio de Janeiro, Vitor lançou Tango. Diferentemente do disco anterior, este era o resultado do trabalho de um grupo pequeno de músicos a partir de um repertório também reduzido. Em oito canções o furor experimental e lúdico de antes cedeu lugar a letras densas e elaboradas de canções que viraram sucessos. O letrista se afirmava e o compositor tornava-se mais sutil, proporcionando aos músicos e grandes improvisadores como Nico Assumpção, Hélio Delmiro, Márcio Montarroyos, Leo Gandelman ou Carlos Bala perfomances marcantes.

Anos 90

Na passagem dos anos 80 para os 90 Vitor afastou-se dos estúdios e passou a dedicar-se ao palco, pois quase não fizera shows até então. Foi quando nasceu o personagem Barão de Satolep, um nobre pelotense pálido e corcunda, alter-ego do artista. Dividindo alguns espetáculos com esta figura ao mesmo tempo divertida e mal-humorada, mesclando música, poesia, humor e teatro, Vitor começava a consolidar seu público e a aperfeiçoar sua interpretação.

Neste período não só definiu-se a música e postura do Vitor Ramil dos discos que viriam a ser gravados na segunda metade dos anos 90 como apresentou-se o Vitor Ramil escritor, através da novela Pequod, ficção criada a partir de passagens da infância do autor, de sua relação com o pai, de suas andanças pelo extremo sul do Brasil e pelo Uruguai. A partir do lançamento deste primeiro livro, em 1995, de grande repercussão junto à crítica e recentemente lançado na França, o artista passou a ocupar-se duplamente: música e literatura.


Mas mais do que pela escritura de Pequod os anos 90 ficaram marcados para Vitor Ramil como os anos em que começou a refletir sobre sua identidade de sulista e sua própria criação através do que chamou de A estética do frio. A busca dessa “estética do frio” deu-lhe a convicção de que o Rio Grande do Sul não estava à margem do centro do Brasil, mas sim no centro de uma outra história. Neste momento, significativamente, ele deixava o Rio de Janeiro para voltar a viver no Sul.

Simultaneamente a Pequod aconteceu a gravação do cd À Beça. Tendo saído apenas como edição especial, em tiragem limitada, por uma revista de música de Porto Alegre, este disco representou seu primeiro esforço de realizar algo a partir das idéias da estética do frio. Com versos leves, cheios de coloquialidade, em melodias fluentes e inusitadas concepções rítmicas, o disco antecipava os dois próximos e mais importantes trabalhos: Ramilonga – A Estética do Frio e Tambong.

Em Ramilonga – A Estética do Frio Vitor inaugura as sete cidades da milonga (ritmo comum ao Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina): Rigor, Profundidade, Clareza, Concisão, Pureza, Leveza e Melancolia. Através delas a poesia de onze “ramilongas” percorre o imaginário regional gaúcho mesclando o linguajar gauchesco do homem do campo à fala coloquial dos centros urbanos. A reflexão acerca da identidade de quem vive no extremo sul do Brasil começa pela recusa ao estereótipo do gauchismo; o canto forte dá lugar a uma expressividade sofisticada e suave; instrumentos convencionais são substituídos por outros, como os indianos e africanos, nunca antes reunidos neste gênero de música. Pela contundência de suas idéias, pela originalidade de sua concepção, Ramilonga é uma espécie de marco zero na carreira de Vitor Ramil.

2000 e ...
Tambong, seu trabalho seguinte, foi gravado em Buenos Aires, sob a produção de Pedro Aznar. Seu resultado é a confirmação da idéia de estar “no centro de uma outra história”, com a musicalidade e poesia brasileiras combinadas com as dos países do Prata a fluir naturalmente em quatorze temas cujos arranjos fazem deste um dos trabalhos mais originais da moderna música brasileira.

Tambong saiu em duas versões, português e espanhol. Para realizá-lo Vitor trabalhou com músicos argentinos, como o percussionista Santiago Vazquez, que o acompanha nos shows, e contou com a participação dos artistas brasileiros Egberto Gismonti, Lenine, Chico César e João Barone.

Os shows de lançamento de Tambong levaram para o palco a vibração ritmo
rítmica e as sutilezas harmônicas e melódicas do disco em meio a uma bela produção de luz e cenografia. Começaram com o espetáculo de abertura criado especialmente para o primeiro Fórum Social Mundial em Porto Alegre e, depois, foram readaptados para uma temporada de um mês no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. Na Argentina o lançamento aconteceu em outubro de 2001, com dois espetáculos em Buenos Aires.

No ano de 2002, com sua banda brasileiro-argentina (Santiago Vazquez, percussão; píccolo bass e sitar; Roger Scarton, harmonium e guitarra) levou Tambong em turnê pelas principais capitais do Brasil.

Em 2003 Vitor apresentou seu primeiro show solo em Montevidéu, Uruguai, Sala Zitarrosa, mesmo local onde tocara, no final de 2002, com o compositor e intérprete uruguaio Jorge Drexler, hoje seu parceiro.

Ainda em 2003 apresentou-se com sua banda na Suíça, nas cidades de Genebra, Zurique e Schaffhouse. Em Genebra, no Teatro St. Gervais, Vitor deu uma conferência, tendo como tema “A estética do frio”. Em Paris, no mesmo período, participou do evento de lançamento da tradução para o francês de seu livro Pequod, pela editora L’Harmattan.

Além de seu livro Pequod, suas canções vem sendo distribuídas na Europa em coletâneas inglesas, espanholas e portuguesas. Sobre Vitor Ramil escreveu o produtor londrino John Armstrong: “Why hasn’t this genious dominated the world of music yet?”

Outubro de 2004 é a data de lançamento de Longes, seu sexto álbum, também gravado em Buenos Aires e produzido por Pedro Aznar. Neste trabalho Vitor Ramil aprofunda e aperfeiçoa a linguagem que começou a elaborar nos trabalhos anteriores, Ramilonga e Tambong. Se em Ramilonga chamava a atenção a unidade em torno de temas e timbres e se a marca de Tambong era a diversidade sonora e poética, Longes pode ser definido como uma síntese dessas qualidades, por mais paradoxal que isso pareça, e um avanço a partir delas.

Os arranjos de Longes têm sua base no violão de aço arpejado de Vitor Ramil e nos baixos melódicos de Pedro Aznar. Participam também Santiago Vazquez e Marcos Suzano nas percussões, o baterista Christian Judurcha, o pianista clássico Gabriel Victora, o guitarrista Bernardo Bosísio, a cantora Adriana Maciel, um quarteto de sopros e uma orquestra de cordas.

A apresentação gráfica de Longes traz fotografias feitas por Vitor e sua mulher Ana Ruth em vários países, além de fragmentos de Satolep, romance que Vitor escreveu simultaneamente à criação das canções do disco. Este novo livro tem lançamento previsto para o começo de 2005.

Em 2007, em parceria com o percussionista Marcos Suzano, Vitor lança Satolep Sambatown. O nome faz referência a uma expressão criada por Ramil (Satolep é inversão de Pelotas, cidade natal do artista) e ao título, Sambatown, do primeiro excelente álbum solo de Suzano, editado em 1996. Em Satolep Sambatown, Ramil e Suzano dividem a produção e tocam os instrumentos. O álbum tem intervenções de Jorge Drexler (pela primeira vez cantando em português) e de Katia B. O repertório reúne 11 músicas da lavra refinada de Ramil.

Discografia

* Estrela, Estrela (1981)

* A Paixão de V Segundo Ele Próprio (1984)

* Tango (1987) - relançado em CD em 1996

* À Beça (1996)

* Ramilonga - A Estética do Frio (1997)

* Tambong (2000)

* Longes (2004)

* Satolep Sambatown (2007, com Marcos Suzano)

* Délibáb (2010)

Obra literária

* Pequod (1999) - (disponível em formato eletrônico)

* A Estética do Frio (qual ano?)

* Satolep (2008)

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vitor_Ramil

terça-feira, 15 de junho de 2010

X Encontro de Pesquisa em Educação da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (ANPED) Centro Oeste- 

Faculdade de Educação - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

05 a 08 de julho 2010

Neste Simpósio, farei apresentação de Trabalho na Modalidade Comunicação Oral -
GT 02 Formação de Educadores

Título do Trabalho:  DA MEMÓRIA E CULTURA LÚDICA À CONCEPÇÕES DE INFANCIA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE EDUCADORES - UM ESTUDO SOB A PERSPECTIVA DE WALTER BENJAMIN

Maiores detalhes sobre o Evento consultar
http://www.anpedco10anos.ufu.br/ocs2/index.php/ANPED-CO/10anped

IV Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)biográfica

IV Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)Biográfica , IV CIPA, a ser realizado de 26 a 29 de julho de 2010, na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, conta com a

Organização da Faculdade de Educação da USP - FEUSP , da Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica - BIOGRAPH

Co-Organização da FURG, PUC-RS, UDESC, UERJ, UFAM, UFMT, UFRN, UFPel, UFRGS, UFSM, UFU, UMESP, UNEB, UNESP-Assis/Marília, UNICID, UNIFESP, USF, REDE LA SALLE e com os

Apoios da ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, SBHE - Sociedade Brasileira de História da Educação, ANNHIVIF - Associação Norte e Nordeste de História de Vida em Formação, ASIHVIF - Association Internationale des Histoires de Vie en Formation et de Recherche Biographique en Education , CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior


Nele, apresenterei em formato de Poster um trabalho como autora:

Claudia Ximenez Alves ALVES, C. X.  Memórias lúdicas: da ludicidade na infância à cultura do brincar entre educadores- revisitando concepções, representações e perspectivas na educação.

Eixo Temático: IV.Memória, dimensões sócio-históricas e espaços (auto) biográficos

Maiores detalhes sobre o Evento consultar 
http://www.ivcipa.fe.usp.br/eixo_pt.htm

"FIOS E TEIAS DE UMA REDE EM EXPANSÃO COOPERAÇÃO ACADÊMICA NO CAMPO DA PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA

http://www.periodicos.proped.pro.br/index.php?journal=revistateias&page=article&op=viewFile&path%5B%5D=511&path%5B%5D=439


Título do Artigo indicado para leitura:

"FIOS E TEIAS DE UMA REDE EM EXPANSÃO COOPERAÇÃO ACADÊMICA NO CAMPO DA PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA

Auores:
Elizeu Clementino de Souza1
UNEB

Maria da Conceição Passeggi2
UFRN

Christine Delory-Momberge3r
PARIS 13-NORD

Daniel Hugo Suárez4
FFyL
UBA

RESUMO


O presente texto apresenta entradas que têm possibilitado alargar os horizontes de intercâmbio
interuniversitário no domínio da investigação com histórias de vida e a pesquisa (auto)biográfica em Educação. Focalizará uma rede de pesquisa que vem se constituindo, nos últimos cinco anos, com a participação de quatro grupos de pesquisadores que trabalham nessa área em diferentes instâncias e diversas modalidades de atuação. Discute as experiências de pesquisa de cada grupo e o papel de associações científicas no fortalecimento de parcerias. Do ponto de vista geográfico e cultural, os grupos reúnem pesquisadores de universidades da Argentina, Brasil e França, o que tem favorecido aberturas valiosas para a internacionalização da pesquisa nos territórios da francofonia, lusofonia e da hispanofonia.

Palavras-chave: Cooperação internacional. Pesquisa (auto)biográfica e Educação. Práticas de formação.

1 Pesquisador CNPq. Professor Titular da Universidade do Estado da Bahia. Coordenador do Programa
de Pós-Graduação me Educação e Contemporaneidade, da Universidade do Estado da Bahia. Presidente da Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica. Secretario Adjunto ANPEd (2010/2011)
esclementino@uol.com.br

2 Professora do Departamento de Educação e da Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte. Líder do GRIFARS/CNPq. Presidente da Associação Norte Nordeste de Histórias de Vida em Formação (ANNHIVIF). Vice-Presidente da Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica (BIOgraph) cpasseggi@digizap.com.br

3 Diretora do Departamento de Ciências da Educação da Universidade de Paris 13. Diretora do Laboratório EXPERICE. Presidente da ASIHVIF (Associação Internacional das Histórias de Vida em
Formação e Pesquisa Biográfica em Educação) delbourg@club-internet.fr

4 Professor do Departamento de Ciências de la Educación e Pesquisador do Instituto de Investigaciones
em Ciências de la Educación da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires. Líder
do Grupo Memória docente e documentação narrativa. Pesquisador do LPP. danielh@lppbuenosaires.net

Este conteúdo foi encontrado no endereço acima referido e retirado integralmente para fins de divulgação, respeitando-se direitos autorais. Sem fins comerciais.

Simpósio "Memória, (Auto)Biografia e Ruralidades"

O Simpósio Memória, (Auto)Biografia e Ruralidades intenciona discutir questões teórico-metodológicas e aprofundar dimensões vinculadas às práticas educativas, especificamente nos diversos domínios da pesquisa (auto)biográfica, focalizando saberes biográficos, a historicidade das aprendizagens e os dispositivos de atuação docente em contextos educativos rurais.

Em sua terceira edição, o Simpósio tem se constituído como espaço privilegiado de encontros e diálogos entre pesquisadores brasileiros, latino-americanos e europeus, oportunizando discussões e debates, no campo educacional, através da socialização de estudos e pesquisas no âmbito da pesquisa (auto)biográfica.

O Simpósio é promovido pelo Grupo de Pesquisa (Auto)Biografia, Formação e História Oral ( GRAFHO/PPGEduC/ UNEB), com apoio da Associação Brasileira de Pesquisa (Auto) Biográfica ( BIOgraph), da Associação Internacional das Histórias de Vida emFormação e de Pesquisa Biográfica em Educação (ASIHVIF), da Rede Latino-americana de Pesquisa Narrativa, (Auto)biografia e Educação (RedNAUE) e da Associação Norte-Nordeste das Histórias de Vida em Formação (ANNHIVIF).

O Simpósio Memória, (Auto)Biografia e Ruralidades busca ampliar a articulação entre grupos de pesquisa, através da socialização de experiências de pesquisa-ação-formação. Além de contemplar outras reflexões, que tomem os contextos educativos rurais como objeto de análise e produção de conhecimento no campo da pesquisa (auto)biográfica, ao lado de questões como processos migratórios, memória, trabalho pedagógico e formação docente.

Objetivos

Discutir questões teórico-metodológicas, no âmbito do movimento biográfico, que vem se consolidando na Pesquisa e Pós-Graduação em Educação na Bahia/Brasil e os diálogos com outras associações, através da internacionalização da pesquisa;


Promover o intercâmbio de experiências que tomam a memória, a abordagem (auto) biográfica e as ruralidades como objeto de análise;


Socializar resultados de pesquisa cujos objetos contemplam a discussão das práticas educativas desenvolvidas em contextos rurais, tendo como metodologia a abordagem (auto)biográfica e outras dimensões de pesquisa-formação.

EIXOS TEMÁTICOS

I - Pesquisa (auto)biografia e práticas de formação
II - Memória e (auto)biografia: questões teórico-metodológicas
III - Territórios rurais, narrativas e formação
IV – Educação rural: desafios contemporâneos

Outras informações: http://www.uneb.br/2010/06/08/pesquisadores-latino-americanos-e-europeus-participam-de-simposio-sobre-memoria-autobiografia-e-ruralidades/

Informações: PPGEduC/Campus I – Tel. (71) 3117-2230 (71) 3117-2230 .

Este conteúdo encontra-se integralmente em http://www.ppgeduc.com/ppgeduc/smbr.html

GRAFHO Grupo de Pesquisa Autobiografia, Formação e História Oral

GRAFHO - Grupo de Pesquisa Autobiografia Formação História Oral
http://www.bacuridesign.com.br/grafho/


Instituição: UNEB - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - CAMPUS I

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE - PPGEduC

Ano de criação: 2002

Líderes: Elizeu Clementino de Souza e Yara Dulce Bandeira de Ataide

E-mail: grafho@uol.com.br

Apresentação (Conteúdo encontrado no site acima referido e retirado integralmente para fins de divulgação, respeitando-se direitos autorais, sem fins comerciais)

O GRAFHO - Grupo de Pesquisa (Auto)Biografia, Formação e História Oral integra a base de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade / Universidade do Estado da Bahia – PPGEduC/UNEB e organiza-se, a partir de três linhas de pesquisas - Linha 1, ‘Abordagem (auto) biográfica, formação de professores e de leitores’; Linha 2, ‘Educação, Memória, História Oral e Pluralidade Cultural’; Linha 3, ‘Memória, (auto)biografia, infância e alfabetização’, as quais configuram-se na perspectiva de agregar pesquisadores e estudantes no campo das pesquisas (auto) biográficas, das práticas de formação, suas representações e interfaces com a memória e a História Oral.

O Grupo de Pesquisa História Oral, criado em 2002, no âmbito do PPGEduC/UNEB desenvolve diferentes trabalhos com ênfase em estudos centrados na memória, oralidade e suas diferentes formas de registro. A avaliação e ampliação do referido grupo para a constituição e consolidação do GRAFHO configura-se na perspectiva de agregar outros pesquisadores e estudos no campo das pesquisas (auto) biográficas, das práticas de formação, da infância e suas representações com interfaces com a memória e a História Oral. Este Grupo insere-se no Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade e articula-se na interface entre as Linhas de Pesquisa I - Memória, Processos Civilizatórios e Pluralidade Cultural e a Linha de Pesquisa II - Currículo, Tecnologias e Formação de Professores -, reunindo professores-pesquisadores e alunos da graduação e da pós-graduação, com vistas a desenvolver estudos e pesquisas acerca das histórias de vida e de leitura, (auto) biografias e as práticas de formação de professores, bem como investigações no campo da história contemporânea na perspectiva de estudos dos processos civilizatórios, da educação, da formação, da memória e da pluralidade cultural na contemporaneidade e outros temas através da citada metodologia. Busca-se, através de relatos e depoimentos de atores sociais, apreender e registrar a memória recente e oral de grupos populares, com especial atenção as narrativas e vozes de professores em suas diferentes configurações e dimensões pessoal e profissional. As experiências em relação aos trabalhos com as histórias de vida e História Oral, marcam entradas significativas sobre a formação de professores e desdobram-se em disciplinas, atividades de extensão e de pesquisas. A participação em Associações Científicas (ANPEd, ASIHVIF, ANNIVHIF), a organização e participação em eventos acadêmicos e científicos (CIPA, ELLUNEB, Encontro de História Oral) demarcam níveis de implicação e de rede que os membros do grupo se vinculam.

(Conteúdo encontrado no site e retirado integralmente para fins de divulgação, respeitando-se direitos autorais, sem fins comerciais)

MEMÓRIA LOCAL: GUIA HISTÓRIAS DA NOSSA TERRA

A biblioteca do Museu da Pessoa apresenta um pequeno acervo com teses e artigos relacionados à história e à memória oral. http://www.museudapessoa.net/oquee/oque_biblioteca.shtml

Neste endereço vcs encontram textos disponíveis em formato PDF e DOC.

Em destaque, indico a leitura e consulta ao texto "MEMÓRIA LOCAL: GUIA HISTÓRIAS DA NOSSA TERRA", resultado do Projeto ...

Conteúdo integral de Apresentação do referido texto:

"Histórias da Nossa Terra teve início em 2001, na cidade de Ituiutaba. Começava ali a formação de professores e alunos, centrada no resgate e na valorização da memória da cidade, por meio do registro das histórias de vida de seus moradores.

Criado pela parceria de duas organizações — o Instituto Avisa Lá e o Instituto Museu da Pessoa —, o projeto foi apoiado pela CTBC, Companhia Telecomunicações do Brasil Central, por esta reconhecer seu caráter democrático de registrar a história das comunidades onde atua. Em 2002, ele passou a integrar também as ações de investimento na comunidade do Instituto Algar, responsável pela coordenação dos projetos sociais do grupo Algar, do qual a CTBC faz parte.

Assim, foi implantado nas cidades de Ituiutaba, MG (2001), Uberaba, MG, (2002), Uberlândia, MG, (2003), Franca, SP, (2004), Belo Horizonte, MG, (2005), Ribeirão Preto, SP, (2005-2006) e Campinas, SP, (2006). Desde então, cerca de 5.400 alunos e 150 professores vêm escrevendo e divulgando as histórias de suas comunidades por meio de sites, livros e exposições.

Durante o processo, os professores participam da formação, que integra metodologias de trabalho com
a memória oral, ensino–aprendizagem nas áreas de oralidade, leitura e escrita e utilização de tecnologias de informação e comunicação.

As metodologias de trabalho desenvolvidas e aprimoradas ao longo desses seis anos pela equipe de formadoras do projeto, em conjunto com professores e alunos, se mostraram instrumentos efetivos para
o enriquecimento da prática pedagógica nas primeiras séries do ensino fundamental: estreitam-se os laços
entre escola e comunidade, crianças passam a se interessar mais pela leitura e a escrever melhor, professores percebem seus alunos mais envolvidos e interessados. Muitos educadores aplicaram o projeto nos anos seguintes, outros incorporaram novas práticas em seu cotidiano.

Esperamos que este guia seja um convite para que os educadores desenvolvam o projeto com seus alunos e, juntos, possam descobrir e contar mais histórias da nossa terra.

Dar voz às pessoas da comunidade, fazer com que suas histórias sejam ouvidas, registradas e, mais do que isso, sejam objeto do fazer escolar – ler, escrever, ouvir, desenhar – têm se mostrado excelentes meios de valorização de alunos, professores, famílias e comunidades".
 
Este conteúdo foi retirado integralmente da Apresentação do referido Texto. http://www.museudapessoa.net/oquee/biblioteca/Guiamemorialocal.pdf

Museu da Pessoa

Neste endereço (http://www.museudapessoa.net/oquee/oque_nossacausa.shtml) vocês encontrarão o site " Museu da Pessoa".

"É um museu virtual de histórias de vida aberto à participação gratuita de toda pessoa que queira compartilhar sua história".


Hoje formado por quatro núcleos (Brasil, Canadá, Estados Unidos e Portugal). Eles são autônomos, auto-sustentáveis e ligados por uma metodologia e objetivos comuns.

"O Museu da Pessoa no Brasil foi o primeiro e desde o início trabalhou em busca da sua auto-sustentabilidade. Realizamos em torno de 100 projetos, desde projetos de memória institucional até outros focados em desenvolvimento local e educação. Todos eles usam a metodologia de história oral e além de resultar em um produto, sempre agregam histórias de vida ao nosso acervo virtual."


http://www.museudapessoa.net/


"Desde o início, nosso objetivo foi construir uma rede internacional de histórias de vida capaz de contribuir para a mudança social. (...) Nosso objetivo principal era criar um novo espaço onde cada pessoa pudesse ter a oportunidade de preservar sua história de vida e de tornar-se uma das múltiplas vozes da nossa memória social."


"Nós acreditávamos – e acreditamos – que a memória social, construída democraticamente, poderia contribuir para criar diferentes perspectivas da nossa sociedade. Uma história de vida é, sem dúvida, uma forma poderosa de entender uma pessoa. Mais do que isso, conhecer – por meio da escuta ou da leitura – um grupo de histórias de vida é uma maneira incrível de expandir nossa visão do mundo, pois elas são peças de informação únicas, que nos mostram como as diferentes pessoas criam suas próprias realidades."


"Entendemos que para ter uma rede real de histórias de vida capaz de começar a mudar a maneira como a sociedade cria suas narrativas históricas, temos que conectar quem fala com quem quer ou tem que escutar as histórias. Essas conexões definitivamente ajudariam a estabelecer novos parâmetros educacionais para entender a História. Então, utilizar o poder das histórias de vida para conectar gerações, comunidades e diferentes níveis de poder na sociedade é um passo essencial. Hoje, as histórias digitais podem ser feitas por meio de diversas novas tecnologias: podcasting, blogs, documentários digitais, web rádios, etc. Nosso desafio é aproveitar todas essas possibilidades para criar verdadeiras correntes que possam resultar em mudanças reais na sociedade."


"A missão do Museu da Pessoa é contribuir para tornar a história de cada pessoa valorizada pela sociedade".


"Visamos um mundo mais justo e democrático baseado na história de pessoas de todos os segmentos da sociedade".

Valores

O Museu da Pessoa acredita que:


• Toda história de vida tem valor e deve fazer parte da memória social;

• Ouvir o outro é essencial para respeitá-lo e compreendê-lo como par;

• No protagonismo histórico: todas as pessoas têm um papel como agente de transformação da História. Democratizar e ampliar a participação dos indivíduos na construção da memória social é atuar na percepção que os indivíduos e os grupos têm de si mesmos e de sua situação conseguir em nome de outrem;

• Integrar indivíduos e distintos grupos sociais por meio da produção e conhecimento de suas experiências é atuar para romper o isolamento de alguns grupos sociais e impulsionar processos de empoderamento fundamentais para mudar relações sociais, políticas e econômicas.

Endereço: Rua Natingui, 1100 • São Paulo, SP

fone: +55 11 2144-7150 begin_of_the_skype_highlighting +55 11 2144-7150 end_of_the_skype_highlighting • fax: +55 11 2144-7151

portal@museudapessoa.net

Todo o material aqui exposto foi retirado integralmente do site anunciado e respeita os direitos autorais, uma vez que não altera o conteúdo original do texto. O propósito de aqui apresentá-lo é exclusivamente o de divulgar o site, sem qualquer interesse comercial. 

sábado, 12 de junho de 2010

Memorias lúdicas de Infancia...

Vídeo realizado durante a oficina Memória e auto-biografia, realizada na Universidade Aberta da Terceira Idade, em São Carlos/SP.
Nesse vídeo, a aluna Elisa Gonçalves narra o texto: "minha adorável infância", de sua autoria.

Encontrado em:
http://www.youtube.com/watch?v=GbltKaZEeSo

terça-feira, 1 de junho de 2010

MEMÓRIAS INVENTADAS: FIGURAÇÕES DO SUJEITO NA ESCRITA AUTOBIOGRÁFICA DE MANOEL DE BARROS

DISSERTAÇÃO defendida EM 2006 na FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - MESTRADO EM HISTÓRIA DA LITERATURA

Autor: ANDREA REGINA FERNADES LINHARES
Orientadora: Profa. Dra. Raquel Rolando Souza


MEMÓRIAS INVENTADAS: FIGURAÇÕES DO SUJEITO NA ESCRITA AUTOBIOGRÁFICA DE MANOEL DE BARROS

Fonte: http://www.ppgletras.furg.br/disserta/andrealinhares.pdf
Resumo:

Este trabalho tem como meta a análise do livro Memórias Inventadas: A infância, do
autor Manoel de Barros, centrando-se nos aspectos que o levam ao encontro da poeticidade,
sendo esta o ponto de partida para o estabelecimento de uma identidade que se conforma
através de uma narrativa autobiográfica. Manoel de Barros realiza esse percurso ressaltando o trato com o instrumento que lhe serve de expressão: a palavra, residindo nela uma constante tensão entre o natural e o convencionado. Sobrevém também do seu trabalho com a palavra a possibilidade de urdir
uma identidade narrativa que dá conta do seu universo poético e criativo.

História de Vida (vídeo construído por alunos de Graduação )




Postado em youtube   http://www.youtube.com/watch?v=-h2eRUWW5Iw
julianasreis — 6 de abril de 2008 — Trabalho de Graduação - Formação de Professores Belas Artes

Grupo de alunos: Autores: Amanda Beraldo, Carina Peppi, Juliana Reis, Renata Fantinati

Categoria: Educação

Palavras-chave: arts
Música: Chico Buarque - Paratodos

Histórias de vida e Formação de Professores - vídeo de divulgação de programa "Um Salto para o Futuro"



Material encontrado em http://www.youtube.com/watch?v=-317dl4kL30&NR=1
tvebrasil — 21 de março de 2007 — Série de 26 a 30 de março de 2007.
A presente série objetiva discutir questões teóricas sobre as histórias de vida e dimensões concernentes às práticas de formação.


Categoria: Notícias e política

Palavras-chave: salto para futuro tve tv escola formação professores

Outros textos sobre Memória na Formação de Professores

Pessoal que acessa e se interessa por esta temática do Blog:


Memórias na Formação de Professores

Em meio à leituras e buscas por literatura na área,
tenho descoberto inumeras referências que gostaria de compartilhar com aqueles que têm a pesquisa como processo de trabalho e de aprendizagem...


Fonte: http://www.cidadesp.edu.br/old/revista_educacao/pdf/volume_2_2/3_duran.pdf

Formação e autoformação: uma discussão sobre memórias, histórias de vida e abordagem autobiográfica


Marília Claret Geraes Duran

Resumo:

O artigo relaciona-se com a investigação de processos formativos de professores, considerando a
abordagem (auto)biográfica. Insere-se na temática da autoformação, entendida como processo de
apropriação e reapropriação individual da própria formação. Ao atribuir ao sujeito um lugar central
no processo formativo, a autoformação se constitui como um dos processos formativos fundamentais.
As discussões aqui apresentadas situam-se na perspectiva daqueles autores que reconhecem
no método biográfico, nas histórias de vida, afinidades heurísticas e formativas em relação à problemática da autoformação.

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Artigo : MEMORIAL DE FORMAÇÃO - quando as memórias narram a história da formação...

Fonte: http://www.fe.unicamp.br/ensino/graduacao/downloads/proesf-memorial_GuilhermePrado_RosauraSoligo.pdf

Autores: Guilherme do Val Toledo Prado e Rosaura Soligo


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A escrita de si como alternativa de formação docente: análise de uma experiência

Fonte: Horizontes, v. 25, n. 1, p. 37-45, jan./jun. 2007
http://www.saofrancisco.edu.br/itatiba/mestrado/educacao/uploadAddress/Horizontes_25

Autores: Rosário S. Genta Lugli*    e     Vivian Batista da Silva**

Resumo

Neste trabalho, pretende-se apresentar uma análise da escrita de memórias da vida escolar de professoras em exercício, das séries iniciais do ensino fundamental, que, ao realizar um curso de formação em nível universitário, foram estimuladas a escrever, em momentos determinados, suas recordações a respeito da escola e de seu cotidiano como alunas. Essa atividade pretendia fazê-las refletir sobre a origem de suas próprias concepções a respeito do ensino e da escolarização. Os escritos das professoras constroem um discurso que se apresenta de diferentes modos: o falar de si (uma escrita mais pessoal), o falar para o outro e as formulações didáticas (quando registram aquilo que imaginam ser o que se espera delas). A análise utiliza como referenciais teóricos os conceitos de habitus, de Bourdieu, os trabalhos sobre memórias de professores de Denice Catani, Christine Josso, bem como o conceito de representação de Roger Chartier.

Palavras-chave: Formação docente; Autobiografia; Memória.

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MEMÓRIAS E TRAJETÓRIAS DE ESCOLARIZAÇÃO: abordagem experiencial e formação de professores para as séries iniciais do ensino fundamental.

Autor: SOUZA, Elizeu Clementino de – UNEB/ FEBA


Fonte: http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt13/t133.pdf

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LEMBRANÇAS ESCOLARES DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS: POSSIBILIDADES DE REFLEXÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Fonte:    http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/599_670.pdf

Autor: ANTUNES, Helenise Sangoi – UFSM

Resumo


Este artigo foi elaborado a partir dos relatos autobiográficos escritos pelas alfabetizadoras que
participaram do Projeto Laboratório de Alfabetização: Repensando a Formação de
Professores, financiado com recursos do FNDE/MEC/2006 e que consolida o convênio
institucional entre o Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Formação Inicial, Continuada e
Alfabetização da Universidade Federal de Santa Maria (GEPFICA/UFSM) e o Centro de
Alfabetização, Leitura e Escrita da Universidade Federal de Minas Gerais (CEALE/UFMG).
Nesse contexto, pretende-se conhecer as lembranças escolares das alfabetizadoras através de
seus relatos autobiográficos.O referencial teórico baseia-se nos estudos de Bosi (1999),
Bergson (1999) e Bem-Peretz (1992), entre outros que contribuíram para as reflexões
propostas nesse trabalho. A metodologia é de caráter qualitativo, a partir dos estudos
realizados por Bogdan; Biklen (1994), e utiliza-se entrevistas semi-estruturadas, relatos
autobiográficos e registros em diário de campo com alfabetizadoras do sistema de ensino de
Santa Maria/RS. Acredita-se que o desenvolvimento de uma postura reflexiva por parte das
alfabetizadoras passa também pela necessidade de produção de saberes e de valores
comprometidos com os princípios da ética, através do fortalecimento da autonomia nas várias
dimensões que fazem parte da existência humana. Como resultados, percebeu-se que a
organização do cotidiano escolar acaba, na maioria das vezes, impedindo a troca de saberes
construídos pelo exercício profissional e não incentivando o professor a investir nas
experiências significativas dos seus percursos de formação e na reflexão teórico-prática.
Porém, destaca-se que, no momento em que as alfabetizadoras refletem, via relatos
autobiográficos, sobre seus processos formativos, percebem o quanto precisam buscar novos
subsídios teórico-práticos para poderem instaurar práticas educativas críticas e reflexivas.

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