CLAUDIA XIMENEZ

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Possui Graduação em Pedagogia pela UNESP(1991),Especialização em Psicopedagogia pela USP (1993), Mestrado em Psicologia da Educação pela USP (2001)e Doutorado pela UNESP (2013). Sou Profa Adjunto no Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), junto à área de Psicologia Educacional, desde 2001. Em meu percurso profissional, atuei como Psicopedagoga Clínica e Institucional em instituições públicas paulistas (São José dos Campos, Bebedouro e Ribeirão Preto) durante 7 anos; Fui Docente na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e na Universidade Estadual Paulista (UNESP) em 2001; Docente e Orientadora de Monografias em Cursos de Especialização na área de Psicopedagogia ; Coordenei um Programa de Extensão, "Ludoteca", onde desenvolvi estudos e orientei monografias, TCCs e bolsistas na tematica "Brincar na Infância em contextos educativos não-formais". Tenho experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Brincar na Infancia; Ludicidade e Formação de Professores; Memória Lúdica de Professores e implicações na pratica e concepções docente; Cinema e Infância; http://lattes.cnpq.br/1868082043428099

domingo, 20 de junho de 2010

"Valentin" - A Infancia no Cinema ...


Valentin. Alejandro Agresti, 2002.


Elenco: Julieta Cardinali, Carmen Maura, Jean Pierre Noher

Argentina, Espanha, França, Itália, Holanda

Duração 86 min.

Menino precoce descobre mundo dos adultos em Valentin

O cineasta argentino Alejandro Agresti vai buscar em sua infância passada em Buenos Aires, no final dos anos 1960, os elementos usados em Valentin.


O longa-metragem mostra o amadurecimento de um menino de 8 anos que já é sábio demais para sua idade.


Esbanjando encanto e simplicidade, o longa-metragem funde nostalgia e humor numa história episódica que, em última análise, mostra o nascimento de um escritor.


Em seu segundo papel no cinema, o adorável Rodrigo Noya representa o papel-título, um garoto precoce e perceptivo cujos pais, divorciados, o deixaram para ser criado por sua avó (a veterana atriz espanhola Carmen Maura), uma mulher rígida que não tem nada de bom a dizer sobre ninguém exceto seu falecido marido.


Embora dependa da companhia de Valentin, ela não acha graça nas observações aleatórias do menino, em suas perguntas penetrantes ou seus ensaios para uma futura carreira de astronauta - pois Valentin espera que, quando tiver idade suficiente para embarcar num foguete, a Argentina já terá criado um programa espacial.


Seu pai, um narcisista egocêntrico representado por Alejandro Agresti, visita Valentin de tempos e tempos para contar a ele e sua mãe sobre o mais recente de seus namoros fracassados.


Valentin pode ser vesgo e usar óculos fundo de garrafa, mas enxerga perfeitamente a fraqueza de caráter de seu pai, a carência emocional de sua avó e os pontos fracos da maioria dos adultos que o cercam.


Ele nunca hesita em lhes dizer o que pensa. Com autoconfiança espantosa, o menino faz amizades com adultos que lhe demonstram gentileza: um vizinho músico (Mex Urtizberea) que lhe dá aulas de piano, além de seu primeiro gole de uísque, e a bela e triste Letícia, a nova namorada de seu pai (Julieta Cardinale).


Todas as atuações refletem a visão que o menino tem dos personagens, e a química entre ele e a angelical Letícia é especialmente comovente.


Ainda curtindo a saudade de uma mãe da qual mal se lembra, Valentin corteja a moça, na esperança de convencê-la a casar-se com seu pai.


Ambientado numa época de turbulências, Valentin não menciona diretamente as transformações culturais e políticas da Argentina, mas as apresenta desde o ponto de vista da criança: a excitação de novidades espantosas como os gravadores portáteis, e a notícia triste, dada por um padre, do assassinato de Che Guevara na Bolívia.

Texto encontrado em http://cinema.terra.com.br/ficha/0,,TIC-OI4764-MNfilmes,00.html

Indico este filme a quem se dispõe a perceber a infancia pelas lentes de um cineasta que, a meu ver, consegue mostrá-la com um jeito muito particular e extremamente sensível.

Vale a pena conferir! 

Um dos filmes mais especiais que sugiro a quem discute "Infancia".

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