CLAUDIA XIMENEZ

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Possui Graduação em Pedagogia pela UNESP(1991),Especialização em Psicopedagogia pela USP (1993), Mestrado em Psicologia da Educação pela USP (2001)e Doutorado pela UNESP (2013). Sou Profa Adjunto no Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), junto à área de Psicologia Educacional, desde 2001. Em meu percurso profissional, atuei como Psicopedagoga Clínica e Institucional em instituições públicas paulistas (São José dos Campos, Bebedouro e Ribeirão Preto) durante 7 anos; Fui Docente na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e na Universidade Estadual Paulista (UNESP) em 2001; Docente e Orientadora de Monografias em Cursos de Especialização na área de Psicopedagogia ; Coordenei um Programa de Extensão, "Ludoteca", onde desenvolvi estudos e orientei monografias, TCCs e bolsistas na tematica "Brincar na Infância em contextos educativos não-formais". Tenho experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Brincar na Infancia; Ludicidade e Formação de Professores; Memória Lúdica de Professores e implicações na pratica e concepções docente; Cinema e Infância; http://lattes.cnpq.br/1868082043428099

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Filme: C'est pas moi, je le jure!




C'est pas moi, je le jure!

Filme lançado em 2008 e dirigido por Philippe Falardeau.

Atores: Antoine L’Écuyer, Suzanne Clément, Catherine Faucher, Gabriel Maillé e Jules Philip.

A trama traz crianças nas suas relações vividas com seus pares e pais, em um cotidiano ímpar permeado por descobertas e crises.

Traz como protagonista Léon, um menino de apenas dez anos de idade que representa em seu personagem formas de elaboração, negociação, resistência e sobrevivência diante de situações e circunstâncias que envolvem sua vida de criança.

Com uma personalidade bastante intensa em termos de potencial de sobrevivência a adversidades, Léon sente e percebe seu entorno adverso, carregado por perdas, dores e experiências de risco.

O filme coloca foco sobre a perspectiva da infância e aborda um tema bastante peculiar e complexo no contexto contemporâneo, no caso, a separação entre pais e o que a ela se relaciona.

Após presenciar (não de modo passivo) inúmeras discussões entre os pais, Léon vive a separação deles após a partida da mãe, que se muda para outro país, e passa a morar somente com seu pai e irmão, que guarda consigo (também) um rancor silencioso.

Perturbado por desejos de reencontrar a mãe, que pelas palavras do pai, o abandona e vai para a Grécia, e mobilizado pelo sentimento de perda e luto, passa a agir de modo agressivo e extremamente "destrutivo", tanto com objetos com os quais se vincula e busca ressignificá-los quanto consigo mesmo.

Chama a atenção do pai e da comunidade por inúmeras vezes em tentativas de experimentar sua revolta interior diante do abandono e da perda da mãe.

Alternando momentos de solidão, melancolia e isolamento, é "provocado" por Léa, uma menina que estuda em sua escola, e que como ele, vive os mesmos dilemas e angústias de perda e abandono do pai. A menina é violentada pelo tio e busca, como ele, reencontrar o pai.

Tentam juntos colocar em ação um plano de fuga, alimentados por um imaginário permeado por desejos de libertação e afeto.

A trama se passa em Quebec-Canadá, no verão de 1968, e possui um roteiro com diálogos muito inteligentes, sensíveis e carregados de forte teor crítico e provocativo.

Vale a pena conferir o filme!

Atenção especial para a fotografia, trilha sonora e atuação das crianças deste filme, de refinadíssimo tratamento.

Breve sinopse elaborada por Claudia Ximenez
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O ano de 1968 marca uma virada na vida do menino Léon Doré, dez anos. Sua falsa tentativa de suicídio, por enforcamento, fracassa por um fio. Pouco depois, sua mãe neurastênica, que se sente sufocada pelo marido, vai morar na Grécia, deixando seus dois filhos com o pai. Enquanto o irmão mais velho cultiva um rancor surdo, Léon pilha e faz uma bagunça danada na casa dos vizinhos que viajaram de férias, finge ter um problema na vista para justificar as péssimas notas no colégio, arma tramóias, manipula, faz seu pai e todos de bobos. Menos Léa, a jovem vizinha que percebe tudo e que, tendo ela própria contas a acertar com a vida, irá ajudar Léon a roubar o dinheiro para comprar uma passagem de avião para a Grécia.

Sinopse encontrada em: http://www.cinefrance.com.br/todos/?filme=2815

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