CLAUDIA XIMENEZ

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Possui Graduação em Pedagogia pela UNESP(1991),Especialização em Psicopedagogia pela USP (1993), Mestrado em Psicologia da Educação pela USP (2001)e Doutorado pela UNESP (2013). Sou Profa Adjunto no Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), junto à área de Psicologia Educacional, desde 2001. Em meu percurso profissional, atuei como Psicopedagoga Clínica e Institucional em instituições públicas paulistas (São José dos Campos, Bebedouro e Ribeirão Preto) durante 7 anos; Fui Docente na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e na Universidade Estadual Paulista (UNESP) em 2001; Docente e Orientadora de Monografias em Cursos de Especialização na área de Psicopedagogia ; Coordenei um Programa de Extensão, "Ludoteca", onde desenvolvi estudos e orientei monografias, TCCs e bolsistas na tematica "Brincar na Infância em contextos educativos não-formais". Tenho experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Brincar na Infancia; Ludicidade e Formação de Professores; Memória Lúdica de Professores e implicações na pratica e concepções docente; Cinema e Infância; http://lattes.cnpq.br/1868082043428099

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Indico a leitura da tese e respectivo grupo de pesquisa da Profa. Dra. Fabiana de Amorim Marcello que discute relações entre cinema e infância

AUTOR: Fabiana de Amorim Marcello

NÍVEL: Doutorado

TÍTULO: Criança e imagem no olhar sem corpo do cinema

ORIENTADORA: Prof.ª Rosa Maria Bueno Fischer

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2004-Atual

INSTITUIÇÃO: Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS

RESUMO: A partir do entendimento de que o conceito de educação merece ser ampliado, vista que a mídia exerce uma função nitidamente pedagógica, apoio-me em autores como Friedrich Nietzsche, Michel Foucault, Gilles Deleuze e Félix Guattari para problematizar os conceitos de criança e de imagem no cinema. Nesse sentido, o que interessa capturar no domínio estético-cinematográfico é justamente aquilo que ele torna visível a partir da relação entre criança e imagem. Buscar o que as imagens (e sua relação com a criança) tornam visível é diferente de perguntar o que elas representam em sua (e como) totalidade. Imagem e criança são importantes aqui somente pela singularidade que expressam (em sua combinação) e não por aquilo de universal que podem sugerir. Mais diretamente, formulamos da seguinte maneira o objetivo principal desta pesquisa: investigar não uma vontade de verdade sobre a infância (o que implicaria em descrever como se organizam os saberes que a definem como uma etapa da vida), mas a vontade de potência afirmativa da imagem cinematográfica da criança. Ou seja, ao invés de pensarmos no sentido de um ponto de convergência de uma identidade reconhecível e/ou a ser reconhecida, onde características da criança repousariam tranqüilamente, trata-se de efetuar um deslocamento em favor da justamente sua dispersão. O corpus de análise desta pesquisa é composto por um conjunto de 30 filmes, selecionados a partir de um critério que os define como tendo sido dirigidos por cineastas que se tornaram, de algum modo, "instauradores de discursividades" em relação à criança. Os diretores a quem nos referimos são: Jacques Feyder, Charles Chaplin, Jean Vigo, Vittorio De Sica, Roberto Rossellini, François Truffaut, Louis Malle, Andrei Tarkovski, Luigi Comencini, Hector Babenco, Ingmar Berman, Steven Spilberg, Lasse Hallström, Abbas Kiarostami, Jafar Panahi e Walter Salles. Metodologicamente, a análise desse material será feita partindo, inicialmente, dos conceitos de multiplicidade, encontro (ou composição) e função anômalo – tal como discutidos por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Entende-se, assim, que os filmes dizem respeito a multiplicidades irredutíveis à identificação, à idéia de universalidade e de fixidez. Ao operarmos com esses conceitos estaremos comprometidos com a descrição dos encontros e das composições que estão em jogo nesses materiais e em que medida as crianças neles apresentadas são atravessadas por uma função anômalo que as desestabilizam radicalmente. Assim, a proposta é que se possa investir no estudo sobre esse campo, e que, a partir da análise deste material, se possa construir argumentos para pensar a imagem cinematográfica não como aquela que meramente representa uma faixa etária específica, mas como aquela que tensiona o próprio conceito de criança, sobretudo, ao fazer dela arte.

Palavras-chave: criança, cinema, imagem, Educação Infantil.

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